quinta-feira, 24 de maio de 2012

Todos os dias quando acordo, eu penso: "Mais um dia... Mais perto estou do reencontro com você Thadeuzinho " !



Quando seres queridos abandonam este plano da vida sentimos como se uma parte de nós próprios nos fosse arrancada.
 A sensação de dor é inevitável e natural em uma circunstância como essa.
Se nossos amores partiram, precedendo-nos no outro plano da vida, cabe-nos orar por eles e aguardar de modo confiante pelo reencontro futuro.
Se por um lado a saudade dilacera-nos a alma, fazendo-nos verter lágrimas sentidas, por outro aspecto representa uma prova inequívoca de que os que se foram continuam sendo importantes para nós.
Assim, abençoada seja a saudade que aproxima de nossos corações, pela lembrança constante, aqueles que amaremos para sempre, apesar do tempo e do espaço.

Redação do Momento Espírita, baseado em 
texto anônimo recebido pela Internet.
Em 03.04.2009.






domingo, 13 de maio de 2012

Mais um dia das mães sem você meu filho ! Quantos ainda vou ter passar Senhor ?

Li esse poema na internet  de uma moça chamada Cintia Thomé, é um poema lindo e profundo. Nele fica a minha homenagem a todas nós ,  mães órfãs , que temos que passar pela mais dura e cruel provação a que um ser humano pode ser submetido.
Um beijo para você minha mãe, e para você meu Thadeuzinho, meu tesouro mais valioso ! Anjos da minha vida, na terra e no céu !



DIA DO MEU FILHO


Aos seus pés
Curvarei meu útero vazio
Quente mão minha a sentir a saudade
Na transformação de meu corpo
A buscar o encanto
A arte sagrada
A mãe soberana
A escolha de ser criadora
Parir carne viva
Flor fulgurosa no canteiro
No lar, no café das manhãs
No agasalho das noites estreladas
Fome do carinho meu


Buscarei a palavra que já não pode dizer
Embrenhando-me na falta de sentido
Numa lágrima, a palavra Filho
Agarrar seus pés ausentes
Para plenitude, o resplandecer
De a palavra Mãe ouvir
Fome de carinho seu
Semente adormecida no canteiro
Minhas mãos aos seus pés
Pedra fria
Separa a Sombra e a Luz
Mãe
Filho
Um fogo ardente vivo
Eternidade !


Cíntia Thomé