quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Amor Eterno

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- Você gosta do meu vestido?, perguntou uma menina para uma estranha que passava.

- Minha mãe fez para mim! comentou com uma lágrima nos olhos.

- Bem, eu acho que é muito bonito. Mas me conte porque você está chorando, disse a senhora.

Com um ligeiro tremor na voz a menina falou:

- Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora.

- Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela. Estou certa que ela voltará em breve.

- Não senhora, a senhora não entendeu. Meu pai disse que a mamãe está com meu avô, no céu.

Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando.

Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços.

Acariciando-a, chorou baixinho com ela. Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar.

Cantava tão suavemente que era quase um sussurro. Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido. Parecia a canção de um pássaro. Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora:

- Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora. Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar. Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos.

Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa.

- Senhora, pode ficar apenas mais um minuto? Quero lhe mostrar uma coisa.

- Claro que sim, falou a dama. O que você quer que eu veja?

Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou:

- Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido. E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui. A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar.

Naquele momento a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a filha viesse a ter.

Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança. Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente.

A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido. Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe.

***

A morte a todos alcança. Preparar-se para recebê-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza de alma.

Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade.

Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física.

Pensemos nisso!

Autor:
Redação do Momento Espírita, baseado em texto de autor desconhecido intitulado: "Amor eterno
".

3 comentários:

Roseli disse...

Olá minha querida receba um bjo com muito carinho, que você seja sempre iluminada por DEUS.
Roseli

Rebeca Coimbra disse...

Lindo texto!!!
Beijos flor

Régia Guerra Costa disse...

Minhas queridas Rebeca e Roseli , muito obrigada pelo carinho, um beijo e que Deus as abençoe sempre, dando força e coragem para seguir sempre em frente.